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Nov 12, 2023

A casa do Maine pode ficar a 70 graus sem fornalha, mesmo quando está congelando: NPR

De Por Keith Shortall No meio do inverno do Maine, uma casa super isolada mantém sua família aquecida. Não há fornalha – apenas uma pequena bomba de calor. A mesma bomba de calor é usada para resfriar a casa no

De

Por

Keith Shortall

No meio do inverno do Maine, uma casa super isolada mantém a família aquecida. Não há fornalha – apenas uma pequena bomba de calor. A mesma bomba de calor é usada para resfriar a casa nos meses de verão.

PARA MARTINEZ, ANFITRIÃO:

E se você pudesse projetar uma casa que, em um dia frio, ficasse a 70 graus por dentro, sem ligar a fornalha? Já está sendo feito. Com base no trabalho dos pioneiros da energia solar passiva norte-americana das décadas de 1970 e 1980, as casas passivas de hoje são ainda melhores para manter o calor ou o frescor sem muita energia. Keith Shortall, da Maine Public Radio, visitou uma dessas casas na pequena cidade de Hope.

KEITH SHORTALL, BYLINE: Ao chegar em casa em uma estrada rural nas colinas de Hope, verifico a temperatura em meu telefone.

VOZ AUTOMATIZADA: Estão 31 graus lá fora.

(SOM DA PORTA DO CARRO BATENDO)

SHORTALL: Sou recebido na varanda da frente por Patrick McCunney, um engenheiro mecânico que se mudou da Filadélfia para esta casa passiva recém-construída de 1.500 pés quadrados com sua esposa e suas duas filhas há pouco mais de um ano.

CRIANÇA NÃO IDENTIFICADA: Olá.

SHORTALL: Olá.

PATRICK MCCUNNEY: Então, seja bem-vindo...

CURTO: Obrigado. Então são 31 lá fora agora. Mas é muito aconchegante aqui.

MCCUNNEY: Sim, exatamente. Está cerca de 70 graus aqui. E é - você sabe, uma vez que você define essa temperatura, a casa - por causa de sua estanqueidade ao ar e, você sabe, da quantidade de isolamento, ela mantém essa temperatura de forma bastante eficiente.

SHORTALL: Então você não tem uma fornalha ligada?

MCCUNNEY: Sem fornalha, apenas esta pequena bomba de calor.

SHORTALL: A mesma bomba de calor é usada para resfriar a casa nos meses quentes de verão. A maior parte do calor é fornecida pelo sol, que entra através de uma parede de janelas no lado sul da casa e chega a um painel solar no telhado que, diz McCunney, em dias claros como este irá gerar quatro vezes mais energia do que a casa precisa. Isso significa que a única conta de aquecimento ou eletricidade que pagam no inverno é a taxa de conexão à concessionária local de energia elétrica, cerca de US$ 13 por mês. O construtor desta casa passiva, Alan Gibson, da empresa GO Logic, com sede no Maine, diz que a sua construção custa cerca de 10% mais do que as casas convencionais, simplesmente porque contêm mais coisas.

ALAN GIBSON: Há mais isolamento. Há mais cuidado para torná-lo hermético. Existe um sistema de ventilação. Há janelas e portas melhores. E as pessoas têm dificuldade em ir além disso, embora possamos mostrar-lhes facilmente que o retorno económico existe.

SHORTALL: Gibson diz que uma casa convencional que pode custar US$ 400.000 poderia custar cerca de 40.000 a mais para ser transformada em uma casa passiva. Mas usaria apenas 10% da energia. E, diz um defensor do design passivo, também pode ser usado nas partes mais quentes e úmidas do país.

NAOMI BEAL: Este é um sistema que funciona onde quer que você esteja no mundo.

SHORTALL: Naomi Beal é diretora executiva da organização sem fins lucrativos passivhausMAINE. Ela diz que com algumas modificações, os mesmos princípios de superisolamento, construção hermética e um sistema de ventilação mecânica com retenção de calor podem manter os edifícios frescos com muito pouca energia.

BEAL: O sistema de recuperação de calor irá liberar o calor ou pré-condicionar o ar à medida que ele entra. E nos climas do sul, então, é um sistema semelhante, embora o ar seja pré-resfriado à medida que entra, em vez de pré-aquecido. Essa é a eficiência. É aí que estão as economias.

BREVE: A organização nacional Passive House Institute dos EUA afirma ter certificado mais de 7 milhões de pés quadrados ou mais de 7.000 unidades em 42 estados e províncias.

Para notícias da NPR, sou Keith Shortall.

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